segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Pantanosso, um pedaço do Pantanal em São Paulo!

A pescaria no Pantanosso é diferente de qualquer outro pesqueiro. O tamanho do lago (mais parece um Rio), o contato com a natureza, a força e tamanho dos peixes, os longos e precisos arremessos, a briga para conseguir tirar os peixes dos enroscos e das árvores ,realmente é um desafio para o pescador.
Vista do lago

Veja a quantidade de bóia nas árvores

O pessoal nas plataformas, eu fiquei no cimentado!
Cheguei ás 06:10 na porta do pesqueiro e já havia 06 carros na minha frente, a sorte que no primeiro carro da fila estavam os amigos do fórum pescaki e caso não conseguisse um espaço num bom lugar, ficaria junto deles. O pesqueiro abriu ás 06:30 e fiquei ao lado dos amigos, na parte cimentada.As ações pela manhã foram poucas, pois os peixes estavam bem manhosos, mas mesmo assim consegui engatar alguns pacus...
O primeiro do dia!

Tava melhorando!
Paramos para almoçar ás 12:00 em ponto, depois do almoço batemos aquele papo e eu acabei até dando uma cochilada na beira do lago. Às 14:00 comecei a cevar de novo, e daí começou o meu desafio, os peixes começaram a subir, mas no Pantanosso, os peixes ficam encostados na margem oposta, bem próximo das árvores, quando se consegue fisgar um, você precisa travar a carretilha, e segurar o bicho, pois se não, adeus peixe, bóia, anzol e linha...
Nessa confusão toda, eu tinha perdido 04 peixes na parte da tarde, mas as minhas brigas foram honestas, consegui tirar os bichos dos enroscos, mas chegando perto tive três vezes a infelicidade de ter a linha cortada e na outra tive o anzol, isso mesmo, o anzol cortado! Até tirei uma foto...
Veja a difrença dos anzóis!
Mas um bom pescador não desiste nunca, e lá estava eu de novo, fazendo toda a montagem e tentando tirar um troféu, e ele veio. Resolvi arriscar e colocar um anzol com uma haste maior, arremessei a cevadeira bem perto das galhadas, e depois de uns 10 segundos, minha bóia some, fisguei firmemente, travei a carretilha e comecei andar p/ trás afim de tirar o bruto dos enroscos, ele não queria se entregar, tive que dar um pouco de linha para não estourar, e nisso já percebi que se tratava de um dos monstros do Pantanosso. A briga se estendeu por uns 50 minutos, pois o bruto tomava linha da carretilha, o braço doía, o suor escorria, adrenalina a mil, e tome linha... kkk (Para se ter uma idéia, depois que eu estava brigando com esse, um amigo, fisgou um outro, tirou da água, bateu foto, arremessou de novo, e eu ainda lá). Mas no fim consegui tirar o baguá da água, e registrar ele aqui nos lambaris.
Troféu!!!

Duas fotos para garantir!

Olha a largura do bicho!
Pontos Positivos: Após 10 anos, voltei ao pesqueiro, consegui tirar 01 troféu e me fez lembrar os velhos tempos. 

Pontos Negativos: A Vara Pampo de um amigo que se quebrou, mas nada que uns 30 pilas para um bom conserto.

Engraçados: Um outro conhecido do Fórum, que a cada peixe perdido imitava o Zeca Pimenteira. “ ééééééé, eu sempre quis pegar um peixe assim....”

Agradecimentos: Aos amigos do fórum Pescaki, que deram várias dicas de montagens e me auxiliaram muito com os nós e com o puçá.

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

Sábado de sol...♫♫...Parou!! Nublado, com chuva, e muitos peixes!

Sem o sagrado futebol de sábado, o jeito foi apelar para a boa e velha pescaria. Já na sexta eu e o Dalton, fomos discutindo e analisando qual o melhor lugar para realizarmos uma pescaria com grandes peixes, e o local escolhido foi o famoso Tio Oscar. Às 06:40 de sábado chegamos na porta do pesqueiro, e já havia um carro na fila, nossa preocupação aumentou um pouco, pois queríamos ficar no melhor local do pesqueiro em nossa concepção, que é a concorrida ilha. Às 06:50 o pesqueiro abriu, e o dia já prometia, pois o pessoal escolheu ficar ao lado do restaurante, a sorte estava ao nosso lado, a ilha era nossa!

Calmamente fomos arrumando a tralha, primeiramente os apoiadores, depois as iscas, depois as varas, depois bóias na água, e por último a proteção (plástico e pano) do meu braço. Nossa única escolha errada do dia!

Enquanto estávamos fazendo a proteção, minha vara envergou e o primeiro Pacú do dia veio para os lambaris...
Escolha errada! Minha mão desprotegida.

Tirei o bicho, acabamos o serviço e o Dalton também tira o dedo...
O primeiro de muitos.

O dia realmente prometia, esse Pacú me deu trabalho para segura-lo...         
Tentando segurar o bicho, tomei uma bela de uma batida no rosto!
Um valente na faixa dos 07 kilos...

O Dalton utilizando o sistema de cevadeira ganhou um belo presente, um Tamba na faixa de 11kg (pesados na balança digital), a briga foi bonita, merecendo até fotos e expectadores...
Uma bela fisgada, um belo Peixe!

Vara envergada, linha esticada!

Resultado: na faixa dos 11 Kilos

A camisa deu sorte! Frase do Dalton

No começo do dia, nossa intenção era utilizar duas varas cada, mas essa idéia foi para o espaço nos primeiros minutos, pois acertamos o lugar, a ISCA , o ANZOL e o tamanho do chicote. Foi um atrás do outro...
Mais um tamba...

Essa eu cansei... 20 minutos de briga!

Resultado: Na faixa dos 12 Kilos

Esse mereceu duas fotos!

É na Goiabada!

Resultado: Na faixa dos 09 kilos!

A mão não ajudava!

A chuva veio como o som de uma Pedreira (kkkkk), eu aproveitei para comer um lanche e apreciar a vista do deck, já o viciado do Dalton não quis perder nenhum momento, e ficou na briga com os peixes.
Eu de boa, e o Dalton tomando chuva!

Vista do lago!

Quando a chuva deu uma trégua, continuamos no mesmo ritmo, ou seja, jogar e tirar...
É na guabi...

...mesmo!!!

Mais 20 minutos de briga!

10...09...08...Bóóóia!!!

Finalizando... que a chuva tá chegando!
Mas assim como os peixes, a chuva também voltou... E dessa vez, sem hora p/ ir embora, ou melhor ela nos “expulsou”. Como o dia já tinha sido muito proveitoso, arrumamos a tralha e pegamos a estrada.

Pontos Positivos: Pegamos o melhor local do lago, e literalmente “Deitamos a Bóia”, foram muitos peixes pegos, poucas linhas cortadas e ação o dia inteiro.

Pontos Negativos: A chuva veio forte no meio da tarde, e perdemos o melhor horário para tentar pegar os monstros que habitam no lago do Tio Oscar.

Engraçados: A contagem regressiva que fazíamos a cada bóia lançada, era a bóia bater na água, eu e o Dalton começávamos, 10...09...08..07..., não chegava a zerar a contagem que vinha grito... BÓÓÓIAAAA....

Agradecimentos: Ao Japa que nos auxiliou com o “puçá”.